Autoridades egípcias anunciaram nesta segunda-feira (6) a descoberta de uma miniesfinge “sorridente” que pode representar o imperador romano Claúdio, que governou entre os anos 41 a 54 d.C.
A esfinge de calcário foi encontrada perto do templo de Dendera, 500 quilômetros ao sul do Cairo, a capital do Egito, em um “tanque de água bizantino localizado em uma tumba de dois andares”, informou o Ministério de Turismo e Antiguidades, em um comunicado.
Na ocasião também foi descoberta, ao seu lado, uma “estela [objeto de pedra] romana gravada em demótico e hieróglifos”.
A estela ainda deve ser decifrada para levar à identidade do imperador, de acordo com a equipe egípcia encarregada das escavações.
O Egito revelou uma série de grandes descobertas arqueológicas nos últimos meses, principalmente na necrópole de Saqqara, perto do Cairo, e no planalto de Gizé, que abriga a pirâmide de Quéops, a última das sete maravilhas do Mundo Antigo que ainda está de pé.
Na quinta-feira (2), o país também anunciou que encontrou um túnel de nove metros no interior da Pirâmide de Gizé que poderia ser o caminho para chegar à “verdadeira câmara funerária do rei Quéops”.
Mais ao sul, em Luxor, as autoridades se depararam com as ruínas de uma “cidade romana inteira”, dos primeiros séculos da Era Cristã.
Para alguns especialistas, no entanto, a sucessão de descobertas pode ter mais motivação política e econômica do que científica.
O Egito vive grave crise econômica e o setor de turismo é um dos principais motores de sua economia.
G1