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Dólar apresenta queda após falas de Lula e Haddad sobre responsabilidade fiscal

O dólar deu trégua nesta quarta-feira (3) e encerrou a sessão em queda de 1,71%, de volta aos R$ 5,56 e devolvendo parte dos ganhos dos últimos dias.

Apesar de o mercado seguir cauteloso em relação ao rumo das contas públicas brasileiras e às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central do Brasil (BC), sinais mais positivos de controle da inflação nos Estados Unidos animou os mercados.

Por aqui, investidores monitoraram as reuniões que aconteceram ao longo do dia entre Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a equipe econômica do governo. Oficialmente, o governo disse somente que o encontro trataria do “tema fiscal”, mas o mercado acredita que medidas para tentar conter o avanço do dólar também foram discutidas. (veja mais abaixo)

A moeda americana vive semanas de disparada e, ontem, encerrou o dia cotada a R$ 5,66, depois de bater os R$ 5,70 durante a tarde. Esse é o maior patamar em dois anos e meio e reflete, sobretudo, a cautela do mercado com as recentes críticas de Lula ao BC e seu presidente, Roberto Campos Neto.

Na terça-feira (2), Lula disse que há um “jogo de interesse especulativo” contra o real e que o governo avalia medidas. O presidente diz que a reação de alta da moeda americana após as críticas feitas por ele ao Banco Central e ao seu presidente, Roberto Campos Neto, “não têm explicação”.

No exterior, o foco ficou com a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, operava em alta nos últimos minutos do pregão.

 

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