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Dólar abre em mais uma queda e chega a R$ 4,90

 

O dólar opera em queda nesta quinta-feira (13). Depois dos resultados positivos de inflação ao consumidor no Brasil e nos Estados Unidos, investidores esperam números de preços ao produtor americano e avaliam a ata do Federal Reserve, divulgada ontem.

Às 10h, a moeda norte-americana caía 0,29%, cotada a R$ 4,9276. Na mínima do dia, foi a R$ 4,9051. Veja mais cotações.

Na véspera, o dólar teve queda de 1,29%, cotada a R$ 4,9421, ficando abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde 9 de junho de 2022. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular perdas de 2,51% no mês e de 6,36% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

 

O dólar passou por dois dias de queda relevante, conforme aumentaram as perspectivas de queda das taxas de juros aqui e nos Estados Unidos, o que anima investidores a deixar investimentos seguros e partir para ativos de risco. É uma situação que favorece investimentos em países emergentes, como o Brasil.

As divulgações dos índices de inflação do Brasil e dos Estados Unidos foram duas boas notícias para os agentes do mercado financeiro, que se preocupam com desaceleração da economia global. Ambos os dados indicam que a subida dos juros está fazendo efeito nos preços, e que poderão ser reduzidos em um prazo mais curto.

Agora, investidores avaliam a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), dos dias 21 e 22 de março. Na ocasião, os juros americanos foram elevados em 0,25 ponto percentual.

O documento mostra que parte das autoridades do Fed consideraram interromper os aumentos da taxa de juros, até que ficasse claro que a falência de dois bancos regionais não causaria maior estresse no sistema bancário. Além disso, afirma que é esperada uma “leve recessão” para os EUA no fim do ano.

Segundo relatório da Infinity Asset, membros do comitê deixaram claro que tem na crise bancária a “esperança” de redução natural das linhas de crédito, um “credit crunch”, e que isso em si se tornaria um aperto monetário indireto no sistema.

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