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Desaparecimentos de crianças na Paraíba crescem em uma década e caso Ana Sophia eleva as estatísticas

Desaparecimento, tribulação, dor e angústia. Trauma irreparável.  E um alerta. Há mais de 15 anos o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann intriga o mundo. Ela, que passava férias com a família em Portugal, desapareceu no dia 3 de maio de 2007, pouco antes do seu quarto aniversário, na Praia da Luz, um destino turístico no sul do país europeu. Até hoje, as circunstâncias exatas do desaparecimento seguem vagas, e diferentes hipóteses para seu sumiço já foram investigadas.

A menina estava no quarto do hotel com seus irmãos gêmeos, na época com 2 anos, quando desapareceu. No momento de seu sumiço, seus pais, os médicos Kate e Gerry McCann, haviam saído para jantar num restaurante perto do hotel.

Os casos de desaparecimento de crianças têm deixado muitas famílias aflitas. Isso porque nem sempre o final é o esperado. Infelizmente, alguns dos sumimos levam tempo para ser esclarecidos.

A Paraíba ao longo dos últimos 10 anos tem vivido casos semelhantes ao da menina Madeleine McCann. O sumiço mais recente ocorreu em Bananeiras no Brejo paraibano e envolveu a menina Ana Sophia Gomes dos Santos, de 8 anos, que completou um mês sem respostas. Ela sumiu após sair de casa para brincar com uma amiga que mora vizinho. Desde então, buscas estão sendo feitas em toda a região na tentativa de encontrá-la.

No dia em que desapareceu no fatídico 4 de julho, por volta das 12h, Ana Sophia pediu à mãe para ir brincar na casa de uma colega, como de costume. A menina de 8 anos era acostumada a andar pelas ruas do pequeno distrito. Ela se despediu por três vezes e saiu usando um vestido azul florido.

Nesse período, foram realizadas buscas, perícias e dezenas de depoimentos colhidos, mas ainda não foi possível descobrir qual crime foi cometido contra a menina.

Uma força-tarefa foi montada para dar andamento às buscas. Trabalharam na operação a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil e voluntários. Até o momento nenhuma pista foi encontrada. A última novidade sobre o desaparecimento é a criação de uma força-investigativa exclusiva, formada por dois delegados, um escrivão e oito investigadores da Polícia Civil.

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