Corpo de gerente morta em shopping é velado em João Pessoa e deve seguir para o Espírito Santo ainda neste domingo
O corpo de Mayara Valéria de Barros Ramalho Leite, de 36 anos, morta durante um ataque a tiros dentro de um shopping, foi velado durante a noite do sábado (13) e madrugada deste domingo (14) em João Pessoa. Por volta das 12h, ele será levado para o Aeroporto Castro Pinto, onde segue para Vitória, no Espírito Santo, cidade natal da gerente.
O sepultamento deve acontecer na manhã desta segunda-feira (14), no cemitério de Vila Velha, em um último adeus de amigos e familiares. Mayara Barros tinha 37 anos e trabalhava em um restaurante do Mangabeira Shopping há cerca de três meses. Natural do Espírito Santo, ela morava em João Pessoa há seis anos, casada e tinha dois filhos.
Suspeito é encaminhado para o Róger
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) ordenou a prisão preventiva em flagrante de Luiz Carlos Rodrigues dos Santos por tentativa e homicídio doloso e porte ilegal de arma de fogo. A juíza Daniere Ferreira dos Santos realizou a audiência de custódia nesse sábado (13) e determinou ainda que ele fosse encaminhado para o Presídio do Róger, em João Pessoa.
A ordenação da Justiça é irrevogável, ou seja, o acusado não deixará a prisão preventiva. Ela classificou nos autos da prisão preventiva o crime como “hediondo” e “grave”.
Crime premeditado
Luís Carlos Rodrigues dos Santos, de 48 anos, suspeito de atirar e matar Mayara Valeria Barros, gerente de um restaurante dentro do Mangabeira Shopping, em João Pessoa, pediu um prato de comida no local antes de cometer o crime. A informação foi confirmada pela pelo comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, coronel Benevides, na última sexta-feira (12), dando indicios que o crime possívelmente foi premeditado.
Segundo o comandante, após se render, o acusado confessou o crime e disse que dias atrás havia feito uma entrevista de emprego para o restaurante, mas não conseguiu resposta sobre a proposta de trabalho. Com ele a polícia apreendeu a arma do crime e diversas munições.
“Ele teria se sentido discriminado e hoje resolveu ir ao local atirar na mulher. [Antes de cometer o crime], ele chegou a pedir um prato de comida e depois que viu a gerente atirou contra ela”, disse o coronel Benevides