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Spotify estuda banir músicas que exaltam facções criminosas

A maior plataforma de streaming de música do mundo, o Spotify, estuda retirar os conteúdos que exaltam facções criminosas, crimes e drogas. Os conteúdos podem ser escutados gratuitamente e fazem referências ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), além de descrições de sequestros, assassinato de policiais e rivais e abuso de substâncias ilícitas.

No mundo, são mais de 600 milhões de assinantes da categoria “Premium”, que, assim como os usuários gratuitos, têm acesso aos “proibidões”. De acordo com o jornalista Paulo Capelli, A equipe de conteúdo do Spotify está fazendo um pente-fino nas canções, que poderão ser banidas da plataforma, por incitar e promover violência entre facções.

Além das músicas de artistas, centenas de playlists intituladas com nomes ou referências às facções também estão na mira do Spotify. Atualmente, estão disponíveis canções como “Relíquias do Comando Vermelho”, “Proibidão do CV”, “PCC Funk Proibidão” e “É o 1533” [referência ao código numérico do PCC].

Entre os artistas que podem ser afetados por esse estudo do Spotify, está o rapper Oruam, filho de Marcinho VP, condenado a 44 anos de prisão por homicídio qualificado e formação de quadrilha, com a música “Assault (carro-forte)”, em parceria com Orochi, Borges, Bielzin e Chefin. Outros cantores podem perder músicas na plataforma, como Poze do Rodo, MC Primo e MC Zoio de Gato.

MaisPB com Metrópoles

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