Carlos Aranha, ícone da comunicação e cultura paraibana, morre aos 78 anos em João Pessoa
O jornalista, escritor e artista multifacetado Carlos Aranha faleceu na manhã desta segunda-feira (11), aos 78 anos, em João Pessoa. Natural da capital paraibana, Aranha foi uma figura emblemática da comunicação e da cultura do Estado, deixando um legado significativo nas áreas de jornalismo, música, poesia, teatro e cinema.
Aranha iniciou sua trajetória no jornalismo, onde se destacou como editor de Cultura em diversos veículos impressos da Paraíba, como A União, Correio da Paraíba, O Momento e O Norte. Sua contribuição à comunicação local foi marcante, e ele também exerceu a presidência da Associação Paraibana de Imprensa (API), fortalecendo a classe jornalística no Estado.
Nascido em 18 de março de 1946, Carlos Antônio Aranha de Macêdo foi um dos pioneiros do movimento tropicalista na Paraíba. Ele lançou o disco “Sociedade dos Poetas Putos” e fez parte ativa da cena musical nos anos 60, período de grande efervescência cultural.
Membro da Academia Paraibana de Letras (APL) desde 2009, Aranha também publicou o livro “Nós – um insight”, no qual compartilhou suas reflexões e sua visão crítica sobre o mundo. Conhecido por seu estilo revolucionário, expressava suas ideias de forma contundente em artigos e obras literárias.
O governador em exercício Lucas Ribeiro lamentou a perda de Aranha e se solidarizou com a família e amigos do jornalista, destacando sua importância como referência intelectual e cultural da Paraíba. “Carlos Aranha foi um dos maiores nomes da nossa cultura. Sua morte é uma perda irreparável para a Paraíba”, afirmou Ribeiro.
O velório de Carlos Aranha ocorre na sede da Associação Paraibana de Letras (APL), no Centro de João Pessoa, e o sepultamento está previsto para a tarde desta segunda-feira, em local ainda a ser confirmado. Familiares e amigos prestam suas últimas homenagens ao homem que, com seu trabalho, deixou uma marca indelével na história cultural do Estado.
Portal T5