O crescimento de 2,9% no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2022, ante o mesmo período de 2021, fez o país figurar na 12ª posição em ranking de desempenho da atividade econômica entre os países do G20, grupo formado pelas maiores economias e emergentes. O levantamento foi feito pela agência de classificação de risco Austin Rating.
Os dados do PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que anunciou nesta quinta-feira (2) os resultados das Contas Nacionais Trimestrais.
Na comparação em taxa de crescimento em 2022, o Brasil fica em 12º entre os países do G20, na frente dos Estados Unidos (2,7%), Coreia do Sul (2,6%), França (2,5%), Alemanha (1,8%) e Japão (1,1%). No entanto, em termos de valores, o país sobe uma posição, em 11º do ranking, que passa a ser liderado pelos Estados Unidos.
Favorecido pela reabertura econômica e estímulos fiscais, o setor de serviços avançou 4,2%, com “outros serviços”, que inclui os serviços prestados às famílias, subindo 11,1%. O setor industrial também expandiu no ano (1,6%), enquanto a agricultura encolheu 1,7% em 2022.
Apesar do crescimento da atividade econômica ao longo de 2022, o último trimestre registrou queda de 0,2%, mostrando sinais de desaceleração. “Já havia desaceleração nos últimos trimestres, refletindo tanto os efeitos restritivos da alta da taxa de juros, como as condições da inflação alta que afeta o consumo”, afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
Para 2023, o economista avalia que esses efeitos deverão estar ainda mais presentes, por isso a estimativa da Austin é que o PIB brasileiro cresça próximo a 0,7% apenas.
R7