Brasil assume presidência do Brics a partir de 2025; saiba temas que serão debatidos
Seis anos após ter assumido pela última vez a presidência do Brics, o Brasil retomará o comando do grupo a partir de 1º de janeiro do ano que vem e tentará pautar a discussão sobre temas como a reforma da “governança global” e o desenvolvimento sustentável, também discutidos ao longo deste ano durante a presidência do G20.
Formado por dez países, entre os quais Brasil, Rússia, China, África do Sul, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, o Brics fará nesta semana a primeira reunião ampliada do bloco. O encontro acontecerá em Kazan, na Rússia.
A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Rússia foi cancelada, após um acidente doméstico, e Lula participará da Cúpula do Brics nesta semana por videoconferência.
Na reunião, conforme o Ministério das Relações Exteriores, os chefes de Estado deverão discutir temas como a entrada de “países parceiros”, a crise no Oriente Médio e a cooperação política e financeira entre os membros.
A partir do ano que vem, sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, a presidência brasileira do grupo deverá pautar discussões sobre:
- reforma das instituições de governança global;
- promoção do multilateralismo;
- combate à fome e à pobreza;
- redução da desigualdade;
- promoção do desenvolvimento sustentável.
Pelas regras de rotatividade, o Brasil deveria ter assumido a presidência do Brics neste ano. No entanto, como também assumiu a presidência do G20, que reúne as 20 principais economias do mundo, o país adiou em um ano o comando do Brics, e a Rússia o chefiou em 2024.