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Bolsa Família: governo lança programa de apoio a microempreendedores

O governo Lula incluirá um novo programa visando apoiar microempreendedores, especialmente os vinculados ao programa Bolsa Família. A proposta consiste em fornecer crédito facilitado, permitindo que os beneficiários se formalizem como Microempreendedores Individuais (MEIs).

Essa medida faz parte de um esforço para proporcionar o empreendedorismo e estimular a formalização de pequenos negócios em todo o país.

O programa, desenvolvido em colaboração com diversos ministérios, incluindo o Ministério do Empreendedorismo e Microempresa, busca proporcionar aos beneficiários do Bolsa Família a oportunidade de crescer economicamente e alcançar a independência financeira por meio do empreendedorismo.

Como funcionará o programa de crédito?

Uma das características desta proposta é permitir que os beneficiários do Bolsa Família se tornem MEIs sem perder inicialmente o auxílio. A saída gradual do programa de benefícios garantirá uma transição suave para aqueles que conseguirem se sustentar com seus novos negócios.

É estimado que uma parcela significativa dos beneficiários já empreenda informalmente, demonstrando um potencial empreendedor que pode ser melhor explorado com o apoio adequado.

O Sebrae fará parte desse processo, oferecendo orientação necessária para a formalização e desenvolvimento desses pequenos negócios.

Qual o potencial de impacto do programa?

Cerca de 44% dos beneficiários do Bolsa Família que recebem mais de R$ 800 já estão envolvidos em algum tipo de negócio próprio. Com o incentivo do crédito, é esperado desenvolver novas iniciativas, além de promover uma significativa ascensão social e econômica desses empreendedores.

Além disso, a criação de um fundo garantidor, em parceria com o Sebrae e o BNDES, busca oferecer até R$ 30 bilhões em empréstimos.

Quais são as expectativas para o futuro?

Com essa ação, o projeto irá impulsionar a economia e também reforçar a rede de proteção social aos mais vulneráveis. Empreendimentos bem-sucedidos poderão significar uma redução gradual na dependência de programas assistenciais, beneficiando a economia como um todo.

PORTALCORREIO

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