O Bitcoin atingiu um novo recorde, nesta quinta-feira (19), superando brevemente a marca de US$ 98.000 antes de estabilizar em cerca de US$ 97.600. A criptomoeda teve um aumento de mais de 3% no início do pregão, aproximando-se do objetivo de US$ 100.000 almejado por muitos investidores.
Desde a reeleição de Donald Trump, o Bitcoin acumulou uma valorização de 31%, um crescimento que é interpretado por muitos analistas como uma reação favorável à postura pró-criptomoedas do ex-presidente. No mesmo período, o mercado de ações também registrou ganhos, mas de forma mais moderada.
A valorização do Bitcoin impulsionou também outras criptomoedas. O Ether teve um aumento de 8% na manhã de quinta-feira, enquanto o Litecoin subiu quase 6% e o Dogecoin avançou mais de 2%.
Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu um ambiente mais favorável para o setor de criptomoedas, com menos regulamentações e a criação de uma Reserva Estratégica Nacional de Bitcoin, a primeira do governo federal. Além disso, o ex-presidente indicou que planeja substituir o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), Gary Gensler, visto como um regulador rigoroso por muitos defensores do setor.
No contexto dessa política, o preço do Bitcoin teve um aumento significativo nos últimos doze meses, acumulando uma alta de mais de 150% desde novembro de 2023. Esse crescimento foi parcialmente impulsionado pela aprovação de ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos em janeiro, facilitando o acesso de investidores ao mercado. Os ETFs oferecem uma maneira de investir no Bitcoin sem a necessidade de comprar diretamente a criptomoeda, o que pode reduzir riscos e aumentar a segurança para os investidores.