Atualização de vacina bivalente contra Covid é eficaz e segue rigor científico; entenda
Circula nas redes sociais o vídeo de um médico citando que a vacina bivalente BA.4/BA.5 da Pfizer contra a Covid-19 não passou por testes clínicos (com humanos) antes de ser aprovada pela agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).
O infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), aponta que as afirmações do médico induzem a erro e não retratam o rigor científico com que o imunizante foi analisado e aprovado.
O reforço bivalente da Pfizer foi liberado nos EUA em agosto de 2022. A FDA – órgão equivalente à Anvisa nos EUA – usou três fontes de dados para analisar o novo imunizante: dados da vacina monovalente (primeira versão do imunizante), de um estudo clínico (com humanos) da bivalente BA.1 e de estudos pré-clínicos da versão BA.4/BA.5.