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Após anúncio de recall, Airbus confirma mais uma falha em aviões A320

A Airbus identificou um problema que afeta “um número limitado” de painéis metálicos em aviões do modelo A320, de acordo com um porta-voz da empresa nesta segunda-feira (1º).

A fabricante de aviões está inspecionando todas as aeronaves potencialmente afetadas pelo que classificou como “problema de qualidade do fornecedor”, mas espera que apenas algumas delas exijam medidas adicionais, segundo informações do porta-voz à CNN.

“A origem do problema (nos painéis metálicos) foi identificada, contida e todos os painéis recém-produzidos estão em conformidade com todos os requisitos”, apontou o porta-voz, ressaltando que o número de aviões afetados pelo problema é “muito limitado”.

A Reuters foi a primeira a divulgar a nova falha, citando fontes da indústria. As ações da Airbus caíram após a divulgação do relatório, aumentando as perdas anteriores. Os papéis estavam em queda de 5,7%.

anúncio acontece após o alerta para recall na sexta-feira (28). Uma parte significativa da frota global de aeronaves do tipo mais vendido da companhia europeia requer uma atualização urgente de software em decorrência de um incidente recente com um jato da família A320 que revelou que a intensa radiação solar pode corromper dados críticos e fazer com que os pilotos percam o controle de voo.

Em 30 de outubro, o voo 1230 da JetBlue – um avião A320 – voava de Cancún, no México, para Newark, em Nova Jersey, quando repentinamente perdeu altitude. Os pilotos fizeram um pouso de emergência em Tampa, na Flórida, onde cerca de 15 pessoas foram levadas para um hospital.

Companhias aéreas de todo o mundo correram durante o final de semana para consertar milhares de aeronaves Airbus que precisavam de manutenção imediata para evitar o problema. O alerta foi de que 6.000 aviões precisariam dos reparos.

A Airbus afirmou em seu site, nesta segunda-feira (1º), que a “grande maioria” dessas cerca de 6.000 aeronaves já “recebeu as modificações necessárias” e que está ajudando as companhias aéreas a mexerem nas menos de 100 restantes.

 

CNN Brasil

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