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Após 3 anos da 1ª morte, Brasil chega à marca de 700 mil vítimas da Covid

A primeira morte ocorreu no dia 12 de março de 2020. Em outubro de 2021, o país atingiu 600 mil mortes por Covid.

Três anos após a primeira morte por Covid-19, o Brasil alcançou nesta terça-feira (28) a marca de 700 mil óbitos pela doença – um ano e cinco meses após registrar 600 mil mortos. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde.

A primeira morte por Covid no Brasil ocorreu no dia 12 de março de 2020. A vítima foi uma paciente de 57 anos em São Paulo.

 

Abril de 2021, o mês mais letal

Abril de 2021 foi o mês mais letal da Covid-19 no Brasil. Foi quando o país chegou às 400 mil mortes. Entre março e abril, foram 100 mil mortes registradas em apenas 36 dias.

Em 29 de abril daquele ano, o consórcio de veículos de imprensa havia registrado mais de 76 mil mortes, mais do que março, que havia registrado 66.868 mortes em 31 dias.

Na época, o país tinha pouco mais de 14% da população com uma dose.

Vacinação mudou o curso da pandemia

A vacina mostrou, ao longo da pandemia, que é a melhor forma de proteção contra casos graves e óbitos da Covid. Segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde, mais de 510 milhões de doses já foram aplicadas no país, seja primeira, segunda ou dose de reforço.

Em entrevista ao g1 no começo de 2022, o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo, reforçou a importância da vacinação na história da pandemia.

“Transformamos a história natural da Covid-19 com a vacina. Transformamos uma doença que era altamente letal, com uma taxa de letalidade importante, para uma doença cujo risco de morte é muito mais baixo em pessoas que se vacinaram corretamente”, destaca Chebabo.

Vacinação hoje

 

Neste ano, o Brasil começou uma nova etapa da vacinação, com o imunizante bivalente da Pfizer. A primeira fase engloba:

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP);
  • Pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos;
  • Comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde (a partir de 17/04);
  • Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos (a partir de 17/04);
  • População privada de liberdade (a partir de 17/04);
  • Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade (a partir de 17/04).

 

Veja as recomendações para outras faixas etárias:

  • 40 a 59 anos: esquema vacinal primário (duas doses) + duas doses de reforço;
  • 12 a 39 anos: esquema vacinal primário (duas doses) + reforço com intervalo mínimo de 4 meses entre as doses;
  • 5 a 11 anos: esquema vacinal primário (duas doses) + reforço (preferencialmente Pfizer) com intervalo mínimo de 4 meses entre as doses;
  • 3 e 4 anos (CoronaVac): esquema vacinal primário (duas doses) + reforço (preferencialmente Pfizer) com intervalo mínimo de 4 meses entre as doses;
  • 6 meses a 4 anos (Pfizer): esquema vacinal primário (três doses).

G1

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