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Alergia ao frio: saiba identificar os sinais de reações na pele à queda das temperaturas

 

A proximidade do inverno traz, a cada dia, uma redução das temperaturas. Mas, além dos tremores costumeiros desta época mais gélida, algumas pessoas podem apresentar outras manifestações ao frio: as alergias.

A dermatologista Maria Paula Del Nero, da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), explica que a alergia ao frio faz parte de um quadro de urticária induzido pela temperatura.

Assim, o contato com o vento frio provocado pela queda nos termômetros ou com objetos ou substâncias líquidas geladas pode provocar o aparecimento de coceira nas áreas expostas.

A dermatologista Viviane Scarpa, também da SBD, alega que a urticária por frio é rara, geralmente, com relação genética, e ocorre por uma alteração do sistema imunológico do paciente, que faz com que o corpo reaja como se o frio fosse “estranho”, buscando se defender.

Além da coceira, a alergia pode apresentar lesões altas e avermelhadas, pápulas (pequenos caroços) e outras lesões descamativas. Ainda, a depender de temperaturas extremas, os sintomas podem deixar de ser locais, se manifestando em todo o corpo.

Alguns casos podem apresentar manifestações mais graves, como angioedemas (inchaços), dores de cabeça, queimação e até o bloqueio da glote, impedindo a respiração.

As especialistas explicam que o mecanismo da alergia ao frio é o mesmo desencadeado pelo calor, diferindo apenas a questão da temperatura.

Viviane afirma que não é possível prevenir o quadro, mas controlar as crises, sim. É recomendado que, essas pessoas evitem a exposição ao frio, buscando sempre se agasalhar, além de evitar contato com bebidas e objetos frios, assim como banhos de cachoeira.

Em alguns casos, pode-se tomar anti-histamínicos, de acordo com orientação médica, para evitar as crises ou para controlá-las após o aparecimento de sintomas. Maria Paula complementa, dizendo que, em alguns casos, nos quais os sintomas são mais intensos, pode ser necessário o uso de corticóides.

Casos não tratados podem ter uma duração de até seis semanas, fazendo com que os sintomas e incômodos perdurem por todos esse período.

Por fim, Viviane orienta que, com a aproximação do frio, a população busque manter a pele hidratada, beber bastante água e não tomar banhos quentes e demorados.

Qual a diferença entre alergia e intolerância alimentar? A nutricionista Franciele Trevisan explica que na alergia alimentar ocorre uma reação quase instantânea ao alimento. Já a intolerância alimentar é ocasionada pela sensibilidade a alguma substância, não tendo reação instantânea e podendo gerar desconforto durante dias. Como o corpo está em constante mudança, a nutricionista afirma que é possível desenvolver sensibilidade a alguns alimentos durante a vida

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