O advogado e piloto Sérgio Roberto Alonso, 74, morreu na tarde do sábado (6), após a aeronave em que ele estava cair às às margens da Rodovia Marechal Rondon, entre Lençóis Paulista e Areiópolis, no Interior de São Paulo. Sérgio era esespecialista em direito aeronáutico e em direito internacional, além de membro da Sociedade Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial, segundo o escritório Riedel de Figueiredo e Advogados Associados, no qual ele trabalhava.
Em 2021, Sérgio Roberto Alonso atuou como representante jurídico da família de Geraldo Martins, piloto de Marília Mendonça. O piloto, a cantora e outras três pessoas morreram em um acidente aéreo em novembro daquele ano, quando a aeronave caiu nas proximidades de Piedade de Caratinga, no estado de Minas Gerais.
Alonso concedeu entrevista a veículos nacionais sobre as investigações no caso de Marília Mendonça, no último mês de outubro. Ele classificou a conclusão do inquérito, que apontou os pilotos como culpados pelo acidente, como “absurda e precipitada”. Meses antes, ele havia falado à imprensa sobre o relatório final da investigação da Aeronáutica.
O acidente
A aeronave que Sérgio Roberto Alonso pilotava saiu do Aeroclube de Bauru e por volta das 14h11 caiu às margens da Rodovia Marechal Rondon (SP-300) e o advogado morreu no local. O acidente ocorreu entre Lençóis Paulista e Areiópolis, no Interior de São Paulo.
A aeronave, prefixo PT-PJD, tem registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o proprietário é o Aeroclube de Bauru, que afirma que o advogado tinha experiência neste tipo de voo. A situação de aeronavegabilidade consta como normal, e o modelo ASW20 tinha capacidade para uma pessoa.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo afirma que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi informado e a perícia técnica está realizando uma apuração para determinar as causas do acidente.
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