Segundo nota oficial, a cantora morreu em casa, com os familiares. “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”.
O cantor e compositor paraibano Chico César ressaltou o respeito de Rita Lee pelos animais e compartilhou uma composição dele, gravada em parceria com Rita. A canção ‘Odeio Rodeio’ faz uma crítica à prática que utiliza instrumentos causadores de dor e estresse ao animal.
“Ela nos amava, seres humanos, por isso nos fez tão felizes com sua música. mas também amava e respeitava os animais, defendia seus direitos. obrigado, Rita Lee”.
Nas redes sociais, a cantora paraibana Juliette celebrou a história e a obra de Ritta Lee. “Fez história, poesia e revolução. Descanse em paz 🖤”.
A atriz e cantora Lucy Alves também utilizou as redes sociais para se despedir de Rita Lee. “Descanse, rainha”, escreveu a paraibana.
Lucy Alves publica mensagem sobre morte de Rita Lee — Foto: Reprodução/Instagram (@lucyalves)
A cantora paraibana Val Donato agradeceu a existência de Rita Lee e celebrou sua irreverência e obra.
“Sua inteligência, autenticidade, irreverência e força! @ritalee_oficial não era só uma roqueira, era o Rock n Roll personalizado. Obrigada por tudo, mestra ! Siga na luz! 🖤 Sua música estará para sempre na trilha das nossas vidas”.
Banda Gatunas, que tem show em tributo a Rita Lee, publica homenagem à cantora — Foto: Reprodução/Instagram (@gatunasoficial)
O grupo Gatunas publicou nas redes sociais um adeus à Rita Lee: “gratidão por tudo, rainha”. A banda tem um show de tributo à rainha do rock, com agenda em João Pessoa nesta sexta-feira (12).
Rita Lee durante gravação do especial ‘Mulher 80’, exibido na Globo em 1979 — Foto: Nelson Di Rago/TV
Globo/Arquivo
Nascida em São Paulo, no dia 31 de dezembro de 1947, Rita Lee integrou sua primeira banda aos 16 anos, um trio vocal feminino chamado Teenage Singers.
Em 1966, formou o grupo Os Mutantes, com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. A banda foi um dos principais nomes do movimento tropicália e chegou a participar do álbum “Tropicália ou Panis et Circensis”, de 1968.
A carreira pós-Mutantes tomou forma com o grupo Tutti Frutti, no qual ela gravou cinco álbuns, com destaque para “Fruto proibido”, de 1975, que tinha a música “Agora só falta você”.
A partir de 1979, ela começou a trabalhar em parceria com o marido Roberto de Carvalho, e se firmou de vez na carreira solo. Ela escreveu e gravou canções de pop rock com grande sucesso.
G1PARAÍBA