Bares, restaurantes e hotéis serão alvo de campanha de combate ao tabagismo nesta sexta-feira

Mais de 8 milhões de pessoas morrem no mundo, por ano, em consequência do tabagismo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, são quase 500 mortes por dia. O mais preocupante é que o tabagismo não afeta apenas os fumantes. Para alertar sobre os perigos do cigarro, o Comitê de Combate ao Tabagismo da Associação Médica da Paraíba (AMPB) está realizando uma campanha dentro das ações alusivas ao Dia Estadual de Combate ao Tabagismo, celebrado em 15 de março.
Nesta sexta-feira (14), o comitê, que é formado por diversas instituições, como a Unimed João Pessoa, vai distribuir em bares, restaurantes e hotéis da orla de João Pessoa 750 adesivos com a mensagem “Proibido o uso de cigarros convencionais e eletrônicos em ambientes coletivos”. A concentração será às 17 horas, no Bahamas. Os adesivos foram confeccionados pela Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba (ALPB).
“A finalidade da ação é fazer com que os donos de bares, restaurantes e hotéis coloquem em prática as determinações das legislações que proíbem o uso de cigarro convencional e eletrônico em ambientes coletivos, tanto a nacional, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a estadual, aprovada pela Assembleia Legislativa da Paraíba”, informou o pneumologista Sebastião de Oliveira Costa, presidente de Comitê de Combate ao Tabagismo da AMPB. A ação desta sexta tem à frente o Procon Estadual, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e as secretarias estaduais e municipais da saúde.
CONSCIENTIZAÇÃO DA SOCIEDADE
Sebastião Costa – que também é membro do Comitê de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasileira e da Aliança de Controle do Tabagismo, ambas de abrangência nacional – disse que em todas as campanhas realizadas no decorrer do ano também é trabalhada a conscientização da sociedade.
Um dos focos é alertar sobre os perigos do cigarro eletrônico, que vem sendo cada vez mais utilizados entre os jovens. O aroma e o sabor agradáveis, e até mesmo os formatos diferenciados, passam a impressão de que são inofensivos. Mas os riscos à saúde são os mesmos dos cigarros convencionais.
Os pais e professores desempenha um papel fundamental para alertar sobre os riscos. “Os formadores de opinião desses jovens são essencialmente os pais e os professores. É isso o que a gente vem trabalhando ao longo desses dois, três anos, para que eles possam nos ajudar no trabalho de fazer com que esses jovens se afastem de uma droga altamente viciante, que é a nicotina”, disse Sebastião Costa.
Assessoria