Ano após ano, é comum que o dia 1º de abril seja marcado por pegadinhas e brincadeiras. Isso porque a data é conhecida em muitos países com o Dia da Mentira. Além das brincadeiras entre amigos, grandes marcas e até veículos de comunicação já utilizaram a data para pregar peças.
Apesar de existirem algumas versões da origem do Dia da Mentira, a mais popular afirma que a consagração se deu no ano de 1582, quando o calendário juliano foi substituído pelo calendário gregoriano, que usamos até os dias de hoje – e os franceses seriam os culpados.
No calendário antigo, o Ano-Novo era comemorado a partir do dia 25 de março, início da primavera no Hemisfério Norte, até o dia 1º de abril. Esse sistema, no entanto, não considerava a translação da Terra (movimento que o planeta faz ao redor do Sol), e gerava defasagens consideráveis nas datas.
Em 1582, no Concílio de Trento, importante reunião da Igreja Católica, o Papa Gregório XIII sugeriu a atualização do calendário, criando-se assim o atual, que estabelece o primeiro dia do ano em 1 de janeiro.
Uma parte da população francesa, insatisfeita com a mudança, teria decidido não seguir a nova ordem, e mantiveram a festa como era antes. Esse ato os transformou em alvo de zombaria por parte do restante da sociedade, que passou a chamá-los para festas inexistentes de Ano Novo e caçoar da celebração.
No Brasil, o primeiro registro de destaque da comemoração da data aparece em 1828, quando o jornal impresso mineiro “A Mentira” trouxe falsamente em sua primeira edição a morte de Dom Pedro I – em 1º de abril.
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