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As compras internacionais diminuíram em 2024, depois da criação da chamada “taxa das blusinhas”. Por outro lado, o governo bateu recorde de arrecadação com os importados. Os impostos de compras internacionais cresceram cerca de 41%.
No ano passado, quando a taxa entrou em vigor, o governo recolheu o recorde de quase R$ 3 bilhões. Em 2022, foram quase R$ 2 bilhões. O resultado é fruto do programa “remessa conforme”, que ficou conhecido como “taxa das blusinhas”.
Apesar da arrecadação recorde, as compras internacionais caíram 11% em 2024, em comparação com 2023. Foram quase 23 milhões de encomendas a menos.
“A redução no volume das encomendas associados a um aumento significativo de arrecadação indica que o governo está se valendo de uma base de incidência ampliada e alíquotas mais elevadas, mascarando uma possível retração no poder de compra dos brasileiros”, analisou o advogado tributarista Leonardo Roesler.
Compras internacionais de até US$ 50 dólares estão sujeitas a uma alíquota de 20% e até US$ 3 mil dólares são taxadas em 60%, com uma dedução fixa de US$ 20.
As gigantes de vendas internacionais, principalmente na Ásia, chamaram a medida do governo de “retrocesso”, já as principais varejistas brasileiras comemoram uma média de 14% de aumento nas vendas de produtos similares aos importados.