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Banco Central acelera alta dos juros e aumenta a Selic de 11,25% para 12,25% ao ano

Na última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (11), elevar a taxa Selic de 11,25% ao ano para 12,25% ao ano.

Com o aumento de 1 ponto percentual na taxa básica de juros, o Banco Central passa a adotar uma dose mais forte para combater a inflação.

A decisão desta quarta representa a maior alta dos juros básicos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a maior escalada desde fevereiro de 2022, quando foi de 1,5 ponto percentual.

Todos os nove diretores do BC votaram para aumentar a Selic em um ponto percentual.

A reunião do Copom desta quarta foi a última sob o comando Roberto Campos Neto, que deixará a presidência do Banco Central em janeiro. O economista Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do BC, assumirá a cadeira da presidência no início de 2025.

Ele foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aprovado, em outubro, pelo Senado.

Galípolo atualmente é diretor de Política Monetária da instituição e foi consultado por Lula em diversas ocasiões para o presidente decidir sobre medidas econômicas, como o pacote de corte de gastos que está em análise no Congresso.

Campos Neto foi indicado por Jair Bolsonaro e, nesses dois primeiros anos de governo Lula, foi alvo de críticas do presidente e da bancada petista. Eles diziam que o Banco Central deveria reduzir mais os juros – tendência registrada de julho de 2023 até setembro de 2024, quando a Selic voltou a subir.

 

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