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Estudo revela por que pacientes com lipedema têm dificuldade em ganhar massa muscular

Um estudo conduzido por um grupo de especialistas holandeses lança luz sobre um tema ainda pouco explorado: as barreiras enfrentadas por mulheres com lipedema para ganhar massa muscular.

A pesquisa compara a força muscular em pacientes com lipedema e com obesidade, utilizando os resultados para ajudar a distinguir entre uma e outra.

estudo foi realizado no Centro Holandês de Especialização em Medicina Linfovascular, em Drachten, e incluiu 44 mulheres com 18 anos ou mais, diagnosticadas com lipedema e com obesidade. Foram incluídas 22 mulheres com uma doença e 22 mulheres com a outra condição. Nenhuma intervenção foi realizada como parte do estudo.

conclusão é que as mulheres com lipedema apresentam fraqueza muscular nos quadríceps. Esta descoberta fornece um novo critério para diferenciar o lipedema da obesidade. “Agora cabe a nós, profissionais de saúde, aplicarmos técnicas para reverter este quadro”, diz um dos principais especialistas no tratamento clínico da doença no país, o cirurgião vascular Dr. Vitor Cervantes Gornati.

Além disso, os fatores como inflamação crônica, desequilíbrios hormonais e limitações físicas são grandes obstáculos no processo de ganho muscular para quem vive com a doença. “Nosso objetivo é compreender como essas variáveis interagem e criar intervenções mais eficazes, tanto no âmbito do treinamento físico quanto da nutrição para melhorar esta parte”, afirma o Dr. Vitor.

Os músculos são importantes para a melhora estética, metabólica, funcional e proteção de articulações, por isso a recomendação é que estratégias específicas devem ser sempre buscadas pelas mulheres que sofrem com o problema.

Lipedema

problema, condição crônica que afeta predominantemente mulheres, é caracterizado pelo acúmulo desproporcional de gordura em áreas como pernas e quadris, acompanhado de dor e inflamação.

Embora os esforços terapêuticos geralmente se concentrem no manejo da gordura localizada nestas regiões e dos sintomas de dor, o estudo destaca a dificuldade no fortalecimento muscular, essencial para a mobilidade e a funcionalidade.

 

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