O mercado de brechós conquista cada vez mais espaço no Brasil. Atualmente, esse segmento é visto como uma alternativa lucrativa que se alinha à sustentabilidade, com o potencial de transformar o consumo de moda para vendedores e compradores. A coluna te mostra quatro dicas que podem ser vistas como pilares para quem está entrando nesse setor.
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Mercado de segunda mão desperta o interesse de cada vez mais fashionistas
A empreendedora Kalindy Rodrigues atua no ramo há oito anos e percebeu, com o passar do tempo, a mudança da percepção do público acerca da moda circular. O que gerava preconceito, agora é visto como oportunidade.
“O brechó sempre foi visto como uma opção de menor valor, associado a preconceitos sobre roupas usadas. Pude perceber que essa visão evoluiu, especialmente entre as pessoas que enxergam nele uma oportunidade de encontrar tecidos únicos e garantir a sustentabilidade de peças de roupas que nunca precisaram ser realmente descartadas”, afirma.
Ao notar o crescimento do método circular e o interesse cada vez maior do público em abrir o próprio negócio no ramo, Kalindy criou o Brechó Turbinado, um canal de educação on-line para donas de brechó no Brasil. O projeto já impactou mais de 5 mil mulheres.
Kalindy Rodrigues é palestrante sobre o mercado de brechós
Para a maranhense, existem quatro pilares essenciais a serem considerados para quem está começando no mercado de segunda mão. Confira:
1. Organização
Antes de abrir um brechó, é crucial organizar o inventário de forma estratégica. Definir um nicho (como infantil, vintage ou roupas de luxo) e garantir que as peças estejam bem cuidadas e acessíveis aos clientes são passos essenciais para criar uma experiência de compra agradável.
Uma boa organização facilita tanto a gestão do negócio quanto a experiência do cliente, que pode rapidamente encontrar o que procura.