A inteligência artificial (IA) está revolucionando o mercado de trabalho, trazendo mudanças significativas em diversas áreas profissionais. Sobre esse tema, o portal ouviu especialistas no assunto que exploraram como a IA está transformando as profissões, impactando a eficiência e produtividade, e criando novas oportunidades de carreira.
Segundo o Web Designer, Eli Morais, a IA está automatizando tarefas repetitivas, transformando profissões e criando novas carreiras. “Setores como atendimento ao cliente, manufatura e serviços são os mais afetados pela automatização”, fala Eli, destacando ainda que a IA melhora a eficiência e produtividade, permitindo decisões mais informadas e rápidas nas empresas, porém ele salienta que a adoção da IA exige requalificação e adaptação profissional para enfrentar os desafios do mercado de trabalho futuro. “É fundamental que políticas públicas e regulamentações sejam implementadas para gerenciar o impacto da IA na economia e na sociedade”, afirma.
Já para o professor em Tecnologia da Informação, Thiago Sales, existe setores que serão mais afetados pela automatização. “A inteligência artificial tem revolucionado diversos setores, especialmente aqueles com tarefas repetitivas e rotineiras. Setores como manufatura, serviços financeiros e recursos humanos estão na vanguarda dessa transformação, onde a IA permite uma operação mais ágil e menos suscetível a erros humanos. Os benefícios da automatização são inegáveis. A implementação de IA nos processos de trabalho não só aumenta a produtividade, mas também melhora a qualidade do serviço oferecido. A capacidade de processar e analisar grandes volumes de dados com precisão é uma vantagem competitiva que não podemos ignorar”, destacou.
Salles salienta ainda que apesar dos benefícios, a transição para sistemas automatizados pode ser desafiadora. As empresas enfrentam obstáculos como a resistência à mudança por parte dos funcionários, o alto custo inicial de implementação e a necessidade de requalificação da mão de obra. É fundamental que haja um plano estratégico bem definido para superar esses desafios e maximizar os benefícios da inteligência artificial.
Sobre esse tema, a professora do Centro de Informática da Universidade Federal da Paraíba, Thaís Gaudêncio, que pesquisa inteligência artificial, acredita que, assim como aconteceu no processo da revolução industrial, a IA impactará de forma mais direta os empregos que só requer a execução de tarefas repetitivas e automatizáveis, mas demandará também por profissionais especializados na área, fazendo com que sejam criados novos empregos e novas habilidades. “Por exemplo, em muitas profissões, com o grande aumento do volume de dados disponíveis, poderemos tomar decisões mais facilmente utilizando essa fonte de informações como suporte. Dessa forma, muitos trabalhadores precisarão se adaptar e adquirir novas habilidades na área de IA, precisando, inclusive, compreender seus desafios éticos e regulatórios”, disse.
Assim também pensa o professor de Ciências Sociais da Universidade Federal de Campina Grande, Valdenio Meneses, afirma categoricamente: “A IA imita e monta bem, mas ela não cria. Ilustração: Bruno Chiossi Quem cria é a gente”. Ele contou que em suas aulas de Escrita Acadêmica tem usado o ChatGPT como gerador de texto para levar os alunos a uma reflexão crítica sobre a escrita. “É como um espelho. Os textos gerados pela inteligência artificial refletem a forma que escrevemos nas ciências humanas”, afirmou.
PBAGORA