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Fábrica clandestina de linguiças que usava carne estragada é fechada na Paraíba

Uma fábrica clandestina de linguiças foi fechada na tarde desta quinta-feira (29) em Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, após uma denúncia de furto de energia. De acordo com a Polícia Civil, os produtos, que recebiam rótulos falsificados de linguiças artesanais de frango e bode, eram feitos com carnes estragadas.

O proprietário do estabelecimento foi identificado como Marcos Aurélio Ferreira de Lima. A defesa esteve na delegacia, afirmou que ele deve se apresentar na segunda-feira (2) e que não vai comentar a investigação neste momento, e só devem se manifestar após conhecimento de todas as provas, inclusive pericial.

O delegado João Paulo Amazonas afirmou que a 5ª Delegacia Distrital de Bayeux recebeu uma denúncia de furto de energia e foi até o local indicado com uma equipe da concessionária de energia. Ao chegar no endereço, a Polícia Civil constatou um grande furto de energia, que estava vinculado ao frigorífico.

Ainda segundo o delegado e vizinhos do local, o frigorífico exalava um cheiro forte e também funcionava como abatedouro clandestino, sendo encontradas carcaças de animais no fundo do estabelecimento, em uma área próxima ao rio. A polícia afirmou que utilizavam produtos químicos para mascarar os cheiros dos alimentos.

“No interior do frigorífico foi constatada a insalubridade extrema, frigorífico de linguiças irregular. Nós entramos no local com a Polícia Militar e perícia. São condições subumanas, utilizando rótulos falsificados de linguiça artesanais de frango e bode, quando na verdade estava com carne podre”, afirmou o delegado João Paulo Amazonas.

Vizinhos afirmam que o local funciona há cerca de 5 anos no local e o delegado confirmou que o estabelecimento já havia sido fechado em outra oportunidade. A polícia encontrou notas ficais que indicam que o frigorífico comercializava em média 800 kg de linguiça por dia.

Além disso, dois funcionários do frigorífico estavam em situação irregular, convivendo no local próximo a fezes humanas expostas. De acordo com a perícia, os homens não tinham banheiro, trabalham das 7 horas da manhã até às 22 horas da noite, sem equipamento de proteção individual e se alimentavam das carnes do local.

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