Biden lamenta tragédia no RS e diz que os ‘EUA estão ao lado do Brasil’
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que está “profundamente triste” pela perda de vidas e devastação causada pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. O comunicado foi divulgado pela Casa Branca, sede do governo americano, neste sábado (11).
“Jill (esposa de Biden) e eu estamos profundamente tristes pela perda de vidas e pela devastação causada pelas enchentes no Brasil. Nossos pensamentos e orações estão com as pessoas afetadas por esta tragédia e com os socorristas que trabalham para resgatar e fornecer cuidados médicos a famílias e indivíduos”, escreveu o presidente dos Estados Unidos.
Biden também afirmou que o governo americano está em contato com parceiros brasileiros e que “Estados Unidos estão trabalhando para fornecer a assistência necessária ao povo brasileiro, em coordenação com as autoridades brasileiras, enquanto lideram a resposta”.
Joe Biden reforça no final do comunicado que “os Estados Unidos estão ao lado do Brasil neste momento difícil”.
Tragédia no Rio Grande do Sul
O número de mortos nas enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 143 neste domingo (12), segundo boletim da Defesa Civil do estado. Há ainda 806 pessoas feridas e 131 seguem desaparecidas após as inundações provocadas pelas chuvas torrenciais que atingiram o território gaúcho.
O boletim divulgado às 12h informa que 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pelas consequências das chuvas em 446 dos 497 municípios gaúchos. Os números mostram ainda que 81.285 pessoas estão em abrigos e 538.284 estão desalojadas.
Desde o fim de abril, pelo menos 76 mil pessoas foram resgatadas e um efetivo mobilizado para auxiliar as vítimas é de 27.589, além de 4.398 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações.
A Defesa Civil também divulgou o balanço de animais resgatados. Segundo o órgão, desde o início das chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, cerca de 10.555 foram resgatados.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades continua instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil.
- BAND/UOL