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Haddad aguarda tramitação de projetos no Congresso para definir meta fiscal de 2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ainda aguarda “uma definição mais clara” dos projetos que estão tramitando no Congresso Nacional para definir o alvo do resultado primário de 2025.

Segundo ele, a equipe econômica está fazendo contas para “fixar uma meta factível à luz do que aconteceu de um ano para cá” disse a jornalistas na porta da Fazenda nesta segunda-feira (8).

“Vamos nos lembrar que essa meta foi anunciada em março do ano passado, quando foi apresentado o marco fiscal. De lá para cá aconteceu muita coisa boa, mas tivemos alguns percalços que vão ter que ser considerados, e nós temos ainda alguma insegurança em relação ao resultado final das negociações [no Congresso] deste semestre em relação a temas importantes”.

Como mostrou a CNN mais cedo, a alteração na meta para 2025 poderá ser fixada em zero, como em 2024, ou superávit de 0,25%.

Técnicos dos ministérios da Fazenda e do Planejamento trabalham na elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) que deve ser entregue ao Congresso Nacional no próximo dia 15.

Na divulgação do arcabouço fiscal, a equipe econômica propôs um ajuste gradual nas contas públicas: déficit de 0,5% em 2023, zero em 2024, superávit de 0,5% em 2025 e de 1% em 2026.

Haddad lembrou que conversou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta tarde e reforçou a necessidade de “um pacto fiscal”.

Segundo ele, o parlamentar “está 100% de acordo em recuperar na sua integralidade os termos da lei de responsabilidade fiscal e não autorizar o método de despesa, nem renúncia de receita sem uma contrapartida”.

“Melhoramos, mas ainda não o suficiente. Precisamos ainda um último esforço para concluir esse processo, porque para o investidor que não olha tanto o que vai acontecer naquele ano, naquela semana, naquele mês, ele olha o que vai acontecer no futuro do país, ele desenha uma curva para saber o que vai acontecer com o endividamento público, com as taxas de juros”, pontuou o ministro.

CNN Brasil

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