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Delegado designa equipe para localizar motoboy que acusa cliente de jogar açaí e diz que ele pode responder por calúnia e difamação

 

Após ganhar repercussão nacional, o caso do motoboy autônomo da cidade de Patos, Elias Medeiros Guedes, vem ganhando novos contornos. Nos últimos dias, devido ao silencio de Guedes sobre o caso, levantou-se a suspeita de que a história poderia não ser verdade.

Por esse motivo, o delegado Paulo Rabelo designou uma equipe para localizar o motoboy ainda hoje para que ele esclareça o caso e preste a queixa, se for necessário. “Ele não registrou nada. Mandei uma equipe localizar ele hoje para ser ouvido“, garantiu.

De acordo com o delegado se for confirmada que a história contada pelo motoboy não é verdadeira, ele poderá responder pelos crimes de calúnia e difamação. O delegado explicou que geralmente esses casos não são punidos com prisão, já que são crimes de menor potencial ofensivo, mesmo assim pode trazer muita dor de cabeça.

De acordo com o artigo 138 do código penal, caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime, a pena é de detenção de seis meses a dois anos e multa. Já o Artigo 139 diz que difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação pode resultar em detenção de três meses a um ano e multa.

O profissional reclamou nas redes sociais que teria sido agredido por um cliente inconformado com a demora na entrega de açaí em um dia de muita chuva na cidade. O cliente teria jogado o produto no motoboy alegado que havia derretido parcialmente. A denúncia ganhou as redes sociais e provocou várias manifestações de solidariedade a Guedes e também cobrança por respeito e medidas efetivas de proteção a integridade física dos entregadores.

 

CLICKPB

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