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Lula passa por cirurgia no quadril; Alckmin não assume Presidência

O presidente Lula (PT) passa hoje por uma cirurgia no quadril para aliviar dores em decorrência de uma artrose. Ainda sem hora divulgada, o procedimento é de baixo risco, mas com anestesia geral. O petista não deve transmitir o cargo ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Como será a cirurgia

O presidente faz uma artroplastia total de quadril, na parte superior do fêmur direito, para a implantação de uma prótese híbrida-cimentada e sem cimento. Na prática, partes dos ossos da coxa e da bacia são retiradas e substituídas por peças artificiais de metal e porcelana.

A cirurgia acontece no Hospital Sírio-Libanês de Brasília, com a equipe médica que o acompanha em São Paulo. A expectativa é que o presidente fique internado no máximo até terça-feira (3) e depois se recupere no Palácio da Alvorada, com ritmo reduzido de trabalho.

O objetivo é retomar a articulação no quadril do presidente, desgastada por uma artrose. São trocadas a cabeça do fêmur e parte da cavidade da bacia, chamada de acetábulo, onde o osso se encaixa.

De acordo com cirurgiões ortopedistas ouvidos pelo UOL, a operação é “complexa, mas segura”, com risco de intercorrências próximo a zero. Lula já deverá ficar em pé no mesmo dia, embora é provável que seja encaminhado à UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) nas horas seguintes, para acompanhamento.

Aos quase 78 anos, a recuperação, no entanto, deverá ser um pouco mais longa. O presidente brinca que já irá trabalhar na semana que vem, mas é provável que passe os próximos dois a três meses andando com auxílio.

Cargo não deve ser transferido

A operação deverá durar entre uma e duas horas, além de cerca de uma hora e meia para a preparação. O presidente toma anestesia geral, mas não está prevista a transferência de cargo para Alckmin pelo risco reduzido de problemas.

UOL

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