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Público lota o Centro Cultural São Francisco em concerto da Orquestra Sinfônica Municipal

O público lotou o Centro Cultural São Francisco na noite desta sexta-feira (18) para ver o concerto da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa. Esta edição marcou a estreia do maestro Nilson Galvão e a retomada das apresentações da Orquestra. A abertura foi com a ópera ‘La Gazza Ladra’, do compositor italiano Gioachino Rossini. Em seguida, foi executada a ‘8ª Sinfonia de Beethoven’, penúltima da sequência das nove sinfonias do músico.

“Foi realmente uma noite muito especial que marcou o início da segunda temporada 2023 da Orquestra, desta vez com um novo maestro, um músico e regente com uma formação muito especializada, muito forte. Ele demonstrou ter todas as capacidades para desenvolvermos um excelente projeto à frente da Orquestra. O público, como sempre, muito fiel, muito presente. É um público atento”, avaliou o diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcus Alves.

Ele observou que o cenário do Museu São Francisco tem se tornado uma referência a partir dos concertos da Orquestra Sinfônica e enfatizou que as pessoas já sabem que, uma vez por mês, acontece um belo concerto ali, e todo ambiente é tomado pela boa música. O diretor agradeceu ainda ao padre Marcondes Meneses, diretor do Centro Cultural São Francisco, pela parceria.

Sobre o maestro, Marcus ressalta que ele já demonstrou ter aptidões para desenvolver um repertório que vai além do clássico instrumental e deve e pode incorporar elementos da música urbana, da música popular brasileira na Orquestra. “E também com a ideia de caminhar pelo lado da formação, desenvolvendo trabalhos educativos junto às nossas crianças. É um homem sensível, se integrou perfeitamente aos músicos, às musicistas, e todos vão desenvolver um excelente trabalho”.

O maestro Nilson Galvão disse que enxerga dois aspectos em sua estreia. O primeiro é o da formalidade. “O concerto foi muito bom e não poderia ser melhor. Tivemos casa cheia. Os músicos responderam muito bem, mostrando a qualidade que têm. Tivemos uma integração muito boa”, declarou.

Para o regente, existem vários níveis de mudanças positivas e avalia que sua chegada está sendo em um nível muito elevado de positividade. O outro aspecto, conforme observou, é mais uma questão pessoal. “Fiquei extremamente feliz com a acolhida do grupo, da própria Funjope, a forma como tenho sido tratado, com muita atenção. Isso é importante para o lado pessoal. Além disso, é um tipo de presente que recebo, até porque segunda-feira é meu aniversário. Não poderia ter sido melhor”, concluiu.

  • Texto: Lucilene Meireles
    Edição: Andrea Alves
    Fotografia: Daniel Silva

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