O cantor Tony Bennett, ícone da música romântica americana, morreu aos 96 anos. A informação foi confirmada por sua representante, Sylvia Weiner, nesta sexta-feira (21). O cantor completaria 97 anos no dia 3 de agosto.
Bennett é conhecido por suas canções tradicionais da música romântica americana como “I Left My Heart In San Francisco”, e ganhou admiradores que vão de Frank Sinatra a Lady Gaga. Ele lançou mais de 70 álbuns e ganhou mais de 19 prêmios Grammy.
Lady Gaga e Tony Bennett no Grammy 2015 — Foto: Larry Busacca/Getty Images North America/Getty Images Via AFP/Arquivo
Sylvia não especificou a causa da morte, no entanto, ele foi diagnosticado com Alzheimer em 2016. Sua última aparição em público foi em agosto do ano passado, em uma apresentação com Lady Gaga, chamada de “One last time”.
O artista começou sua carreira no início da década de 1950 e mostrou o talento com a voz forte e cheia de personalidade. Crooner à moda antiga, ele cantou faixas como “Because of You”, “Rags to Riches” e “The Good Life”.
Entre seus últimos trabalhos estão duetos com nomes clássicos e contemporâneos da música, como Aretha Franklin. Em março de 2011, Bennett gravou com Amy Winehouse o single “Body and soul” nos estúdios Abbey Road, em Londres. A parceria entrou no disco “Duets 2”. Ele foi o último artista a trabalhar com a cantora antes de sua morte.
Com Lady Gaga, o cantor gravou dois discos, “Cheek to Cheek”, de 2014, “Love for Sale”, de 2021. Entre os duetos gravados estão estão “Lady is a tramp”, “I’ve Got You Under My Skin”, “Love for Sale”, “I Get a Kick Out Of You” e “Night and Day”. Em 2015, os dois se apresentaram juntos na cerimôe Ele também cantou ao lado de Lady Gaga. Entrenia do Grammy.
Em 2012, ele lançou “Viva duets”, álbum bilíngue com artistas latino-americanos como Gloria Estefan, Thalía e as brasileiras Maria Gadú e Ana Carolina.
O cantor conversou com o g1, em 2012, quando passou pelo país em turnê, aos 86 anos. Na época, ele dizia que não pensava em se aposentar. “Bem, amo ir no Brasil e tive sorte de estar no país quando a bossa nova começou a virar moda. Eu imediatamente reconheci que seria um poderoso gênero musical”, disse na época.
G1