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Caminhada e missa homenageiam padroeira do Hospital Municipal Santa Isabel

 

Quatro de julho é o Dia de Santa Isabel de Portugal, que é padroeira do Hospital Municipal Santa Isabel (HMSI). Para celebrar a data e homenagear a santa, que se dedicou aos pobres e enfermos, uma caminhada com a imagem dela foi realizada, na tarde desta terça-feira (4), nos corredores e enfermarias da unidade hospitalar da Prefeitura de João Pessoa.

Durante a caminhada, conduzida pelo Monsenhor Ednaldo Araújo dos Santos, capelão do Santa Isabel, houve bênçãos aos pacientes e servidores. Após a caminhada, foi celebrada uma missa na capela do hospital.

Quem foi Santa Isabel de Portugal – Isabel de Aragão ou Santa Isabel de Portugal nasceu no Palácio de Aljaferia, em Saragoça, Espanha, em 1271. Era filha de D. Pedro III, rei de Aragão e de D. Constança de Hohenstaufen. Muito jovem, se casou com Dom Diniz, herdeiro do trono de Portugal, tornando-se rainha consorte de Portugal.

Ela utilizava sua influência para pregar a concórdia e a paz entre os membros das cortes de Portugal e Espanha. Quando não estava lidando com assuntos políticos, ela cuidava dos pobres e enfermos por meio de sua caridade.

A ela, foram atribuídos diversos milagres, como a cura de sua dama de companhia e de vários leprosos. Um dos mais conhecidos milagres de Santa Isabel é o das rosas. Conta-se que, durante o cerco de Lisboa, D. Isabel estava distribuindo moedas de prata quando D. Diniz apareceu e perguntou o que ela levava. Para não desgostar o marido, que era contra essas doações, ela respondeu: “Levo rosas, senhor”. E, abrindo o manto, perante o olhar surpreso do rei, não se viam moedas, mas sim rosas vermelhas.

Em 1335, com a morte de D. Diniz, D. Isabel retirou-se para o Mosteiro das Clarissas de Coimbra, onde passou a viver como religiosa, sem votos, após ter deposto a coroa real no santuário de Compostela e haver dado todos os seus bens pessoais aos mais necessitados. Ela morreu em Portugal no dia 4 de julho de 1336. Em 1516, foi beatificada pelo Papa Leão X, e foi canonizada pelo Papa Urbano VIII, em 1625.

  • Texto: Glaudenice Nunes
    Edição: Felipe Silveira
    Fotografia: Assessoria

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