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É mesmo integral? Entenda as novas regras da Anvisa para rotulagem de pães, biscoitos e mais

 

Você costuma consumir alimentos integrais? Ao longo dos próximos dias, a tendência é encontrar diferenças nas embalagens desses itens nas prateleiras dos mercados.

Desde abril, estão em vigor as novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a rotulagem de produtos integrais, como pães, torradas e biscoitos.

Antes, não existia no Brasil uma legislação específica que determinasse o que é um alimento integral. Agora, para que essa palavra possa estar escrita no rótulo, ele deve ter pelo menos 30% de ingredientes integrais, e a porcentagem ainda precisa ser destacada na embalagem.

A resolução não se aplica às farinhas integrais e aos produtos feitos exclusivamente por cereais integrais, como o arroz integral.

No geral, alimentos integrais são mais indicados porque têm lenta absorção no organismo, além de mais fibras, segundo a nutricionista Mariana Ribeiro, que faz parte do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

“Um pão, um grão, qualquer alimento integral vai ter uma quantidade maior de fibras, que ajudam na glicemia, a não ter picos de açúcar no sangue”, explica.

Entenda a resolução

 

PRAZO – A resolução foi publicada no dia 1º de setembro de 2022, mas a Anvisa estabeleceu um prazo para que as marcas se adequassem às novas regras.

Até 22 de abril deste ano, os produtos ainda podiam ser fabricados sem cumprir os novos requisitos e podem ser comercializados até o fim de seus prazos de validade. No caso das massas como o macarrão ou espaguete, produzidas a partir de farinha, o prazo termina somente em 2024.

Por isso, atualmente, o consumidor ainda pode se deparar com as duas formas de rotulagem nos mercados.

INGREDIENTES – As novas regras da Anvisa valem para alimentos que contêm cereais, como trigo e milho; ou pseudocereais, aqueles que não pertencem à família das gramíneas, mas têm sementes parecidas com os grãos dos cereais, como a quinoa e o trigo sarraceno.

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