Federação Espanhola de Futebol anula a expulsão de Vinicius Junior na partida contra o Valencia
A polícia da Espanha prendeu quatro pessoas e deteve três suspeitos na investigação dos atos racistas praticados contra o jogador do Real Madrid e da Seleção Brasileira Vinicius Junior.
A polícia suspeita que os quatro presos são os responsáveis por pendurar um boneco com a camisa de Vini Junior em uma ponte em janeiro de 2023, simulando um enforcamento. O crime aconteceu na capital espanhola antes do clássico entre Real Madrid, o clube de Vini, e Atlético de Madrid pelas quartas de final da Copa do Rei. O Real venceu por 3 a 1, e com um gol de Vini Junior. Além do boneco, havia uma faixa: “Madri odeia o Real”. Os suspeitos têm entre 19 e 24 anos, e três são integrantes de uma torcida organizada do Atlético.
O Valencia voltou a afirmar que está cooperando com as autoridades na investigação e prometeu banir para sempre do estádio os torcedores culpados. Ainda disse que não tolera nenhum tipo de ataque racista e que o racismo não tem espaço no clube.
No domingo (21), Vini Junior ouviu xingamentos fora e também dentro do estádio do Valencia, repetidas vezes. Até que aos 27 minutos do segundo tempo, o atacante identificou um dos torcedores que cometiam atos de racismo contra ele. Repetiu o gesto feito pela pessoa e o jogo ficou paralisado pelo juiz por 8 minutos.
G1