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Lula defende reforma do Conselho de Segurança da ONU durante discurso: ‘é preciso falar da paz’

 

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), discursou na sessão de trabalho do G7 e países convidados realizada em Hiroshima (Japão), na madrugada deste domingo (21).

No encontro com o tema “Rumo a um Mundo Pacífico, Estável e Próspero”, Lula disse que “é preciso falar da paz. Nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo. Precisamos trabalhar para criar o espaço para negociações”.

Lula declarou que é preciso uma reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que “se encontra mais paralisado do que nunca”. 

Segundo o presidente, membros permanentes continuam travando guerras não autorizadas pelo órgão, “seja em busca de expansão territorial, seja em busca de mudança de regime”.

Ele lembrou dos conflitos entre israelenses e palestinos, armênios e azéris, cossovares e sérvios, defendendo que estes também devem receber o mesmo grau de mobilização internacional.

Lula afirma que está em linha com a Carta das Nações Unidas e que o Brasil “repudia veementemente o uso da força como meio de resolver disputas. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia”.

E alertou ainda sobre o risco de uma guerra nuclear. “Enquanto existirem armas nucleares, sempre haverá a possibilidade de seu uso”, declarou.

“Foi por essa razão que o Brasil se engajou ativamente nas negociações do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares, que esperamos poder ratificar em breve”, completou.

Confira discurso na íntegra:

 

“Hiroshima é o cenário propício para uma reflexão sobre as catastróficas consequências de todos os tipos de conflito. Essa reflexão é urgente e necessária. Hoje, o risco de uma guerra nuclear está no nível mais alto desde o auge da Guerra Fria.

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