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Mulher suspeita de envolvimento em morte de policial aposentado é presa, em João Pessoa

Foi presa na manhã desta quinta-feira (13), no bairro de Gramame, em João Pessoa, uma mulher de 19 anos suspeita de envolvimento na morte de um policial civil aposentado, em junho de 2022, também na capital. De acordo com a delegada de homicídios Luísa Correia, em entrevista à TV Cabo Branco, a mulher de 19 anos é a última suspeita de envolvimento no caso a ser presa.

Segundo a delegada Luísa Correia, a mulher presa nesta quinta-feira (13) é prima da viúva apontada como mandante e também era babá do filho do casal. A jovem era a única que confirmava a versão da pessoa apontada como mandante. No dia do caso, saiu da casa antes do crime acontecer e é considerada cúmplice por facilitar o crime.

Na noite desta quarta-feira (12), a viúva da vítima, que é apontada como mandante do crime, foi presa, após seis meses foragida. As investigações apontaram que a mulher de 27 anos havia planejado o assalto forjado que provocou a morte do o policial civil aposentado, Luiz Abrantes de Queiroz. Ela já havia sido presa um mês após a morte do marido, porém após ser liberada depois do prazo legal, fugiu da prisão preventiva.

De acordo com a Polícia Civil, informações recentes apontaram que a mulher estava escondida no bairro de Bodocongó, em Campina Grande. Policiais da Delegacia de Homicídios de Campina Grande conseguiram localizar a jovem e realizar a prisão.

Relembre o caso

O crime aconteceu no bairro do Castelo Branco, no dia 4 de junho. O policial civil aposentado Luiz Abrantes de Queiroz foi morto a facadas ao chegar em casa. Ele se deparou com dois homens armados com uma pistola e uma faca, que estariam supostamente assaltando a esposa dele. Os suspeitos levaram objetos que estavam em um cofre, além de celulares, dinheiro e o carro da vítima, que foi abandonado nas margens da BR-230.

Porém, segundo a Polícia Civil, o assalto havia sido forjado, e a viúva do policial, de 27 anos, foi apontada como suspeita de ser a mandante do crime. Ela chegou a ser presa em julho, juntamente com dois suspeitos de participarem da ação. À época, a polícia informou que ela levantou suspeitas desde o início, demonstrando preocupação com bens econômicos enquanto o marido estava morto em casa. Após entrar em contradição sobre a dinâmica do crime nas vezes em que foi ouvida, ela foi presa.

Após o cumprimento do prazo legal da prisão provisória, a mulher foi liberada. Em setembro do ano passado, a Justiça expediu um novo mandado de prisão contra ela, desta vez preventiva, mas a jovem já estava foragida.

G1PB

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